Originado na Inglaterra, o Manchester Terrier está se extinguindo em seu próprio país. Apesar de qualidades como a inteligência, fidelidade, disposição e ser um excelente cachorro para se adequar à vida em apartamentos, já que ocupa pouco lugar e tem pêlo fino e curto, a raça vem sumindo gradativamente. Um motivo razoável para esse desaparecimento não foi identificado.
Os pêlos curtos desse terrier requerem escovação mínima, suficiente apenas para realçar o brilho natural da pelagem preta e canela. Sua cabeça é longa, de crânio chato, estreito e cuneiforme. Já os músculos da face são ocultos e bem cheios sob os olhos, atenuando para a trufa.
Ele possui uma movimentação corretamente direcionada para frente, fluente, equilibrada com bom alcance dos anteriores e boa propulsão dos posteriores. Sua cauda é curta e inserida diretamente onde termina a curvatura da linha superior, espessa na raiz afilando em ponta, jamais portada acima do nível do dorso. Alerta e ativo, o Manchester Terrier é um cão devotado a toda família, mas costuma escolher uma única pessoa como dono. Sobre sua originem, há poucos registros que relatem o surgimento da raça. Sabe-se que, antes chamada de Black and Tan Terrier, era uma das mais populares e antigas da Inglaterra. Por volta do século XIX, vários cruzamentos com outras raças trouxeram novas características, como o dorso ligeiramente arcado. Com um grande talento para o extermínio de ratazanas, tornou-se conhecida principalmente na cidade de Manchester, no Norte da Inglaterra. O Standard e o Toy Manchester Terrier eram apresentados como duas raças separadas, até que, a partir de1959, foram reclassificadas como uma raça única, com duas variedades.
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